Ontem meio que por acidente comecei a assistir um documentário na TV sobre como o apego dos bebês aos pais ou aos cuidadores tem um impacto no futuro das crianças.
Como achei o assunto interessante gostaria de compartilhar um pouco aqui.
Estudiosos perceberam uma grande diferença emocional entre crianças pequenas de orfanatos da Europa e crianças que cresceram com suas famílias. No orfanato, as necessidades físicas das crianças eram supridas tais como troca de fraldas, alimentação, local para dormir e banho. Não havia, entretanto, muita interação entre os bebês e os adultos. Eles choravam e não havia quem os consolassem. As enfermeiras ou voluntárias estavam ocupadas com as demais crianças ou com outros afazeres da institução. Então, desde pouca idade, estes bebês aprenderam que ninguém viria para os pegar no colo ou para os ajudar. Quando estas crianças cresceram, foi-se observado que muitas delas, senão todas elas, não tinham apego emocional e não confiavam nas pessoas.
Por outro lado, as crianças que cresceram com suas famílias se sentiam seguras quando uma situação ameaçadora a elas acontecia.
Um dos cientistas chamado Harry Harlow em 1958 estudou o assunto através de experimentos em bebês macacos. No seu estudo, ele retirou o bebê macaco de sua mãe e apresentou duas novas "mâes" a ele. As duas foram colocadas lado a lado. A primeira era feita de arame, porém, tinha uma mamadeira provendo a ele o alimento. A outra, era coberta por tecidos macios oferecendo conforto, porém, esta não possuia nenhuma forma de sustento. Assim que o macaco foi exposto a elas, ele primeiro foi para aquela que possuia o alimento, porém, para a surpresa do cientista, o macaco passou a maioria do tempo agarrado a "mãe" que oferecia conforto e "proteção". Abaixo segue o vídeo do experimento.
Dez anos após o estudo apresentado por Harlow nasceu a Teoria do Apego. Muitos cientistas estudaram o comportamento humano neste sentido.
No documentário que eu assisti ontem foi-se dito que, pelo o que foi observado nos estudos, os bebês e crianças dariam preferência ao conforto e segurança dos pais / cuidadores que ao sustento. Interessante, não?
Abraços e que Deus os abençoe.
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