Há alguns anos atrás eu usei este texto para enviar para meus clientes (quando eu ainda trabalhava na empresa dos meus pais). Estas pessoas enviaram para outras pessoas, que por sua vez, enviaram para outras pessoas. No decorrer dos anos, recebemos inúmeros telefonemas de outros Estados brasileiros e até mesmo fora do Brasil de pessoas querendo agradecer por termos enviado a mensagem de reflexão. O texto não é de nossa autoria e, infelizmente, não sei quem é o autor. Pessoas de vários lugares foram tocadas com esta reflexão e receberam sua segunda chance. Abraços.
Segunda Chance
Havia um homem muito rico, que possuia muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço. Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que ao contrário do pai não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era fazer festas e estar com seus amigos, e de ser bajulado por eles.Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos de seu pai lhe retiniam aos ouvidos, e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.
Um dia, o velho pai já avançado em idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e, dentro dele, fez uma forca, e junto a ela uma placa com os dizeres:
"Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".
Mais tarde chamou o filho e o levou até o celeiro e disse: Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro.
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados, vai gastar todo o dinheiro com seus amigos, irá vender os animais, e os bens, para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca. Sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse,você se enforcará nela. O jovem riu, achou um absurdo, mas para não contrariar o pai prometeu, pensando que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai faleceu e seu filho tomou conta de tudo. Exatamente como o pai previra, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um filho tolo,lembrou-se de seu pai e começou a chorar e dizer: Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos. Mas agora é tarde, tarde demais!
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá. Entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse: Eu nunca segui as palavras de meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, ao menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada. Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, dizendo: Ah, se eu tivesse uma nova chance então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta. Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente.
O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias preciosas e diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia: "Essa é sua nova chance, eu te amo muito. Com amor, teu velho e já saudoso pai."
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